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domingo, 28 de agosto de 2016

Instituto Inhotim

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina[2]. Está localizado em Brumadinho (Minas Gerais), uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte.

Em 2014, o museu foi eleito pelo site TripAdvisor, um dos 25 museus do mundo mais bem avaliados pelos usuários.


Banco esculpido por Hugo França a partir de árvores caídas, uma das marcas do Inhotim


Etimologia
Segundo os moradores de Brumadinho, o local foi uma fazenda pertencente a uma empresa mineradora que, no século XIX, atuava na região e cujo responsável era um inglês, de nome Timothy - o "Senhor Tim", que, na linguagem local, acabou virando "Nhô Tim" ou "Inhô Tim"


Histórico

Surgiu em 2004 para abrigar a coleção de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, que foi casado com a artista plástica carioca Adriana Varejão, e há 20 anos começou a se desfazer de sua valiosa coleção de arte modernista, que incluía trabalhos de Portinari, Guignard e Di Cavalcanti, para formar o acervo de arte contemporânea que agora está no Inhotim.

Em 2006, o local foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. O acervo abrigava obras da década de 1970 até a atualidade, em dezoito galerias (em 2011).[6][7] São 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,[2]Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.[6]

As exposições são sempre renovadas e galerias são anualmente inauguradas.[6] Em 2010, o Instituto recebeu 42 000 alunos e 3 500 professores.[6] No mesmo ano, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.[7]


Características



O Instituto Inhotim localiza-se dentro do domínio da Mata Atlântica, com enclaves de cerrado nos topos das serras. Situado a uma altitude que varia entre 700 m e 1.300 m acima do nível do mar, sua área total é de 786,06 hectares, tendo como área de preservação 440,16 ha, que compreendem os fragmentos de mata e incluem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com 145,37 ha.

A área de visitação do Inhotim tem 96,87 ha e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, com aproximadamente 3,5 hectares de espelho d'água.[8] O jardim botânico tem 4.300 espécies em cultivo - marca atingida em 2011 [7] - e está cercado por mata nativa[2], com trinta por cento de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).[7] Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de jardim botânico, na categoria C.[9] Nesse jardim, estão cerca de 1.500 espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.[6]

Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de S. Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". [10]

Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente. As quartas, a entrada é de graça.

Jardim botânico

O parque abriga diversas plantas raras, tanto nativas quanto exóticas.

O Instituto é o único lugar da América Latina que possui um exemplar da flor-cadáver, uma espécie nativa da Ásia conhecida como sendo a maior flor do mundo. O espécime floresceu pela primeira vez em 15 de dezembro de 2010, e novamente em 27 de dezembro de 2012.[11][12]A flor fica no Viveiro Educador, na Estufa Equatorial, ficou exposta ao público, e pôde ser visitada por interessados e curiosos.[13]


Flor-cadáver no Inhotim em 27 de dezembro de 2012.



Bancos

Além das 170 obras de arte em exposição, o museu conta com 98 bancos do designer Hugo França. O primeiro banco foi colocado no jardim em 1990, sob a sombra da árvore tamboril, um dos símbolos do parque. Os bancos são feitos de troncos e raízes de pequi-vinagreiro, árvore comum na mata atlântica, que são encontrados caídos ou mortos na floresta.[14]



Crítica

O jornal The New York Times, em referência ao Inhotim, citou certa vez que "poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre".[2]




















quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Onde Ficar em Fernando de Noronha

Noronha é pequena, mas nem por isso será fácil decidir onde ficar. Escolher onde se hospedar é também pensar sobre quanto você está disposto a pagar. Além disso, é importante pensar em como fará para se deslocar.

O centrinho fica na Vila dos Remédios, onde estão boa parte dos restaurantes e lojas, mas a Vila do Trinta e a Floresta Nova também são lugares bem localizados. Ficando nessas três vilas você poderá ir a algumas praias caminhando e aproveitar o movimento que rola pela noite sem pensar em meio de transporte.

As hospedagens em Noronha são caras, essa é a verdade incontestável. Os preços são muito mais altos quando comparados aos mesmos serviços oferecidos no continente, então não espere encontrar nada luxuoso se optar por pagar pelo básico - o básico de Noronha é simples mesmo! De toda forma, não desanime com esse pequeno banho de água fria. A boa notícia é que, mesmo sendo um destino conhecidamente caro, há todo tipo de hospedagem, desde pousadas luxuosas a pousadas domiciliares, que são fonte de renda dos nativos.

Noronha tem pousadas pequenas, com poucos quartos, que há alguns anos eram casas dos noronhenses e foram reformadas para atender os hóspedes. Essas são as melhores opções para quem quer pagar pouco, já que ficam na faixa dos R$ 250 para um casal. Em seguida, num patamar mais alto e com infraestrutura melhor, estão as pousadas que ficam na faixa de R$450, R$ 600; são mais indicadas para quem procura um lugar mais confortável e espaçoso. As pousadas mais caras e famosas custam a partir de R$ 700; se você não vai viajar para comemorar uma data especial nem quer gastar tanto dinheiro, é dispensável pagar tanto.

Assim como em todas as cidades, os valores das pousadas variam ao longo do ano. Épocas de férias, como a segunda quinzena de dezembro e meses como janeiro, fevereiro, julho e agosto são alta temporada, sinônimo de serviços caros. Quem pensa em economizar pode ir nos meses de baixa temporada, como março, abril, maio (época de chuvas) ou outubro e novembro (época de seca).


Sempre veja fotos da pousada que você escolher, leia comentários de quem já esteve no lugar e observe se aquela opção atende suas expectativas. Você encontra boas oportunidades ao procurar pousadas, basta se informar.


Pousada Naiepe








Esta acomodação fica a 7 minutos a pé da praia. A Pousada Naiepe está situada em meio a um jardim, apenas a 500 m do centro colorido de Fernando de Noronha. Dispõe de quartos com ar-condicionado, um restaurante e serviço de aluguel de carros. Além disso, o estacionamento está disponível gratuitamente.








Os quartos da Pousada Naiepe possuem um ambiente aconchegante, com interior de madeira. Todos têm frigobar, TV a cabo e um banheiro com um chuveiro amplo.







O Projeto Tamar, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Santo Antônio do Porto estão a 2 km da pousada. Você pode conhecer a Praia da Conceição, que fica a 15 minutos de caminhada do local. 










Esta é a parte de Fernando de Noronha de que os nossos hóspedes mais gostam, de acordo com avaliações independentes.

Esta acomodação é avaliada pelo melhor custo custo-benefício em Fernando de Noronha! O dinheiro dos hóspedes vale mais, quando comparado com outras acomodações nesta cidade.

Nós falamos a sua língua!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Tulum, México



Tulum é dos destinos mais intrigantes do México. Sua areia branca e macia, o mar verde-esmeralda e o sol escaldante durante quase todo o ano já seriam motivos suficientes para atrair boa parte dos turistas que se aventuram pela Riviera. Os maias se anteciparam e, aproveitando a beleza do local (e um posicionamento estratégico para se defender de tribos inimigas) construíram sua fortaleza envolta por grandes muros em um morro com vista para o mar. As ruínas, intactas, se localizam a cerca de 130 quilômetros ao sul de Cancún e estão hoje entre as mais visitadas do país. O Castelo e o Templo de los Frescos são os destaques das construções. A cidade abrigava altares ancestrais, controlava o comércio marítimo dos maias e foi habitada quando da invasão espanhola. Foi completamente abandonada apenas 80 anos depois, em 1598. Hoje, Tulum já é o local com resquícios maias mais visitado em toda a Península de Yucatán. Se quiser driblar os turistas, chegue cedo (o parque abre às 8h). Depois disso, terá de disputar espaço para conseguir uma fotografia das ruínas.





COMO CHEGAR

O aeroporto mais próximo é o de Cancún (www.cancunairport.com), a 120 quilômetros de distância, que recebe voos das principais cidades do México e também do exterior- veja informações no site sobre traslados para Tulum. Da estação de ônibus de Cancún sae, ônibus para Tulum (US$ 8; 2h de viagem).

ONDE FICAR

Na prática, há duas Tulums. Uma delas é uma cidadezinha (pueblo) que se desenvolveu à beira da estrada 307 (batizada como Avenida Tulum nos limites urbanos), que leva à Cancún. A outra é a Tulum praiana (Zona Hotelera), infinitamente mais convidativa e que se estende por uma faixa de areia de 15 quilômetros. A urbanização está a três quilômetros da praia e o único motivo consistente para hospedar-se ali é econômico: as diárias no pueblo custam até 70% menos do que na praia.



Informações ao viajante

. Línguas: Espanhol 

. Moeda: Peso 
. Visto: Não é necessário Embaixada oficial no Brasil:


SES - Av. das Nações – Quadra. 805 - Lote 18 Brasília-DF


(61) 3204-5200


http://embamex.sre.gob.mx/brasil/


Melhor época para visitar: De fevereiro a abril, fora da temporada de chuvas e furacões.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Na Albânia, trilha paradisíaca entre montanhas e rios sai por R$ 120 ao dia 1

Na Albânia, é preciso dois dias, um par de centenas de reais no bolso e uma certa força nas pernas para conhecer uma das regiões mais lindas de toda a Europa.

Em sua região norte, o ex-país socialista abriga um circuito turístico que atravessa o paradisíaco lago Koman, cruza montanhas nevadas e passa pelos pitorescos vilarejos de Valbona e Theth, que, recheados de pastores e casinhas de pedra, parecem parados no tempo (veja os detalhes do roteiro no mapa abaixo).

E o melhor: é possível explorar toda a área gastando cerca de R$ 120 por dia e, de quebra, ter pouca concorrência na disputa pelos melhores lugares para tirar fotos. Esta parte da Albânia ainda não entrou na rota do turismo de massa no Leste Europeu. Ao visitá-la, é bem capaz que você se sinta como um explorador que acaba de descobrir um mundo perdido.

A viagem pela área começa em Shkoder, cidade histórica do norte albanês de onde, ao amanhecer, saem táxis levando viajantes até a margem ocidental do lago Koman. De lá, partem balsas que, em cerca de três horas, cruzam este corpo d'água cercado por paredões de calcário rumo à vila de Fierze.


A viagem de barco pelo lindo lago Koman dura cerca de três horas



Mais do que um meio para chegar até o lado oriental do Koman, a balsa é uma atração por si só. Sentados sobre seu teto de madeira, turistas podem observar com calma as paisagens da região: as montanhas são extremamente íngremes e, frequentemente, se fecham como cortinas sobre a água, deixando apenas pequenas passagens para o barco atravessar.

Lá embaixo, lanchas levam camponeses, cabras e legumes entre uma vila local e outra, quase todas erguidas ao pé das encostas e tendo só o lago como acesso ao mundo exterior.

Porém, por mais grandiosas e exóticas que tais imagens pareçam, elas são apenas um aperitivo para o que está por vir.


Corra para as montanhas



A balsa aporta na vila de Fierze no começo da tarde e, ao desembarcar, os turistas já são abordados por taxistas e donos de vans: "querem ir a Valbona?", é a pergunta constante.

A resposta deve ser um sonoro "sim": Valbona é o ponto de partida da trilha que irá cruzar uma cordilheira cinzenta de formatos pontiagudos que cortam o norte da Albânia.








Ao chegar à vila, que fica a duas horas de carro de Fierze, o viajante verá que o local é cercado por picos com mais de 3.000 metros de altura, cujas bases são forradas por densos bosques.

Muitos optam por passar a tarde e dormir em algumas das excelentes pousadas e campings que existem em Valbona. Outros, principalmente durante o verão, quando os dias são mais longos, já começam a trilha imediatamente.

E a caminhada tem um ponto de partida fácil: seu início é um terreno plano que, por um par de quilômetros, corre ao lado de um rio. Logo em seguida, porém, surgem os primeiros caminhos de terra íngremes que cansam as coxas e as primeiras descidas abruptas que sobrecarregam os joelhos.

A jornada seguirá nesse sobe-e-desce por cerca de 12 quilômetros até a vila de Theth, o ponto final da trilha. Mas cada minuto de transpiração é recompensado: aos olhos dos andarilhos surgirão montanhas cortadas por rios, florestas com árvores com dezenas de metros de altura e casinhas que parecem a morada das bruxas dos contos de fadas.



Turista vê as montanhas desde um dos pontos mais altos da trilha entre Valbona e Theth


O ápice da jornada coincide com o ponto mais alto da trilha, que fica quase na metade do trajeto: trata-se da Passagem de Valbona, uma abertura no topo de uma montanha situada a cerca de 1.800 metros sobre o nível do mar. De lá se tem a melhor visão de todo o passeio, com as montanhas se estendendo ao infinito no horizonte.

Jurados de morte


Ao chegar a Theth, o viajante estará exausto, mas logo de cara haverá motivação para caminhar um pouco mais. A vila abriga uma linda igreja do século 19 entre campos floridos, uma cachoeira e uma "kulla", casa de pedra fortificada que, em séculos passados, protegeu famílias juradas de morte.

Antigamente, era comum que, nessa área, um assassinato gerasse uma vingança mortal imediata da família do morto contra algum membro da família do assassino. A prática gerava um círculo vicioso em que duas famílias se matavam indefinidamente. Muitas se refugiavam em uma "kulla" para sobreviver.

Os nativos garantem que isso não ocorre mais nas redondezas de Theth, local mais preocupado em tratar bem os turistas do que promover juramentos de morte. Na vila, ao final do dia, o viajante será recebido em sua pousada com uma dose de raki (a aguardente local, feita com frutas) e uma cama que, após tantas andanças, proporcionará uma noite de sono pesado.


COMO VIAJAR NA REGIÃO

  .   Não faça esta viagem sozinho. A trilha entre Valbona e Theth é relativamente bem demarcada, não tem trechos perigosos e não é preciso ser um atleta para superá-la. Porém, é importante ter alguém ao seu lado no caso de um acidente, que sempre pode acontecer.
 .    Tenha calçados resistentes para caminhadas, um chapéu para se proteger do sol, muita água e verifique a previsão do tempo alguns dias antes da viagem. A chuva pode estragar todo o passeio.

.     A melhor época para realizar a trilha é entre abril e setembro, quando o tempo na Europa está mais cálido.

.    A maioria dos turistas sai de Shkoder às 6h30 da manhã, toma a balsa às 9h e chega a Fierze às 12h. De lá a Valbona leva cerca de duas horas. Se você estiver com tempo, durma em Valbona e comece a trilha às 7h no dia seguinte. Você chegará a Theth por volta das 14h, quando é possível pegar um ônibus de volta a Shkoder. Porém, se puder, passe a tarde e à noite curtindo as belezas de Theth e retorne a Shkoder um dia depois.



PREÇOS


Na época em que a reportagem foi feita, em julho de 2016, o táxi entre Shkoder e a balsa do lago Koman custava 1.200 leke (a moeda albanesa, ou R$ 30) por pessoa. Já a passagem da balsa saía por 700 leke (R$ 18). O táxi de Fierze a Valbona, se dividido com outras três pessoas (que podem ser encontradas no local), custava 500 leke por cabeça (R$ 13). Não há que pagar nenhuma taxa para fazer a trilha e, em pousadas medianas de Valbona ou Theth, a diária sairá por cerca de 2.000 leke (R$ 53) a noite, com café da manhã no dia seguinte incluído. Caso você tenha barraca, é possível acampar em alguns estabelecimentos por 550 leke (R$ 14).

O ônibus que retorna de Theth a Shkoder custa cerca de 800 leke (R$ 21). Reserve mais 2.000 leke (cerca de R$ 53) por dia para gastos extras com alimentação.

Assim, é possível gastar, aproximadamente, entre R$ 200 e R$ 240 nos dois dias de viagem entre Shkoder, o lago e as montanhas.


ONDE FICAR


Durma em Shkoder antes e logo depois da trilha. Além de excelentes bares e restaurantes, a cidade tem estabelecimentos que vão do agradável Wanderers Hostel (com quartos compartilhados a partir de R$ 30) até o chique Hotel Colosseo (diárias por aproximadamente R$ 290). Shkoder é também facilmente acessível: está a duas horas da capital albanesa, Tirana, e a duas horas de Podgorica, capital de Montenegro, cuja fronteira fica ali perto. Brasileiros não precisam de visto antecipado para entrar na Albânia: o carimbo é dado na fronteira.

Há uma boa oferta de pousadas em Valbone e Theth. Muitas delas podem conseguir guias para conduzir o turista pela trilha. Mas não é barato: o serviço chega a custar 7.000 leke (R$ 180) por dia*.



Para mais informações atuais sobre onde ficar em Valbona e Theth (novas acomodações estão surgindo com rapidez nas duas vilas), acesse: www.journeytovalbona.com/your-journey/where-to-stay/ e http://thethi-guide.com/acommodation/


*Todos os preços citados nesta reportagem estão sujeitos a alteração. A cotação do lek para o real é a do dia 3 de agosto de 2016.